Crisma da
Paróquia de Nossa Senhora da Guia
Lembre-se
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DEUS NÃO ABANDONA O HOMEM
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· Deus é tão grande que se pode tornar pequeno.
Deus é tão poderoso que se pode fazer indefeso, aproximando-se de nós como
uma criança indefesa, para que o possamos amar.
· Uma religião sem mistério só pode ser uma
religião sem Deus.
· A dignidade humana é colocada
em jogo quando Deus não ocupa o primeiro lugar. Por isso, pede-se
insistentemente que o ser humano contemporâneo seja levado a descobrir a
verdadeira face de Deus, que se revelou em Jesus Cristo.
· Ele tornou-se aquilo que somos, para poder
fazer de nós aquilo que era.
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«Haverá alegria entre os anjos
de Deus por um só pecador que se converte».
E Jesus disse: “Um homem tinha dois filhos. O
filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E
o pai dividiu os bens entre eles. Poucos dias depois, o filho mais novo
juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo
numa vida desenfreada. Quando tinha esbanjado tudo o que possuía, chegou uma
grande fome àquela região, e ele começou a passar necessidade. Então, foi
pedir trabalho a um homem do lugar, que o mandou para seu sítio cuidar dos
porcos. Ele queria matar a fome com a comida que os porcos comiam, mas nem
isto lhe davam. Então caiu em si e disse: ‘Quantos empregados do meu pai têm
pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome. Vou voltar para meu pai e dizer-lhe:
Pai, pequei contra Deus e contra ti; já não mereço ser chamado teu filho.
Trata-me como a um dos teus empregados’. Então ele partiu e voltou para seu
pai. Quando ainda estava longe, seu pai o avistou e foi tomado de compaixão.
Correu-lhe ao encontro, abraçou-o e o cobriu de beijos. O filho, então, lhe
disse: ‘Pai, pequei contra Deus e
contra ti. Já não mereço ser chamado teu filho’. Mas o pai disse aos
empregados: ‘Trazei depressa a melhor túnica para vestir meu filho.
Colocai-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés. Trazei um novilho gordo e
matai-o, para comermos e festejarmos. Pois
este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi encontrado’.
E começaram a festa. O filho mais velho estava no campo. Ao voltar, já perto
de casa, ouviu música e barulho de dança. Então chamou um dos criados e
perguntou o que estava acontecendo. Ele respondeu: ‘É teu irmão que voltou.
Teu pai matou o novilho gordo, porque recuperou seu filho são e salvo’. Mas
ele ficou com raiva e não queria entrar. O pai, saindo, insistiu com ele.
Ele, porém, respondeu ao pai: ‘Eu trabalho para ti há tantos anos, jamais
desobedeci a qualquer ordem tua. E nunca me deste um cabrito para eu festejar
com meus amigos. Mas quando chegou esse teu filho, que esbanjou teus bens com
as prostitutas, matas para ele o novilho gordo’. Então o pai lhe disse:
‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas era preciso
festejar e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e tornou a viver,
estava perdido e foi encontrado’”.
Evangelho de São Lucas 15, 11 - 32
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