Crisma da
Paróquia de Nossa Senhora da Guia
Lembre-se
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O PECADO ORIGINAL
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· «A serpente disse, então, à mulher: “No dia em
que dele comerdes, os vossos olhos se abrirão e sereis como deuses”.»
· A essência do pecado é a rejeição de Deus e a recusa a aceitar
o seu amor.
· O mais grave não é cometer crimes, é não
fazer o bem que poderia ter sido feito. É o pecado de omissão, que é nada
mais que o não-amor.
· Quando as mãos de Cristo foram pregadas na
cruz, Ele pregou na cruz os nossos pecados.
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«Onde abundou o pecado superabundou a graça de Deus».
Deus não quer que o ser humano sofra nem
morra. A ideia original de Deus para o ser humano era o Paraíso: vida eterna
e paz entre Deus, o ser humano e o seu ambiente, entre homem e mulher.
O pecado é mais do que um comportamento
errôneo; é também uma fraqueza física Na sua natureza mais profunda, essa
rejeição ou destruição de algo bom é a recusa do Bem por excelência, isto é,
a recusa a Deus. O pecado, a sua mais profunda e terrível dimensão, é a
separação de Deus e, com isso, a separação da fonte da Vida, daí que a morte
seja também a consequência do pecado.
O pecado original, no qual todos os seres
humanos nascem, é o estado de privação da santidade e da justiça originais.
É um pecado contraído e não cometido; é uma condição de
nascimento e não um ato pessoal. Ele transmite-se aos descendentes de Adão
com a natureza humana. Esta transmissão permanece um mistério que não podemos
compreender plenamente. Em consequência, a natureza humana, sem ser totalmente
corrompida, fica ferida nas suas forças naturais, submetida à ignorância, ao
sofrimento, ao poder da morte, e inclinada ao pecado. Tal inclinação é
chamada concupiscência.
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Deus só permite o mal para fazer surgir dele algo
melhor. O mal no mundo é um mistério sombrio e doloroso. O próprio
Crucificado perguntou ao Seu Pai: “Meu Deus, Meu Deus, porque me
abandonaste?” Muito dele é incompreensível. Mas de algo temos a certeza: Deus
é cem por cento bom. Ele nunca pôde ter sido o autor de algo mau. Deus criou
o mundo bom, embora ainda não aperfeiçoado. Com violentas falhas e penosos
processos, ele desenvolve-se até à definitiva perfeição. Pode distinguir-se
aquilo a que a Igreja chama mal físico, como uma deficiência ingênita ou uma
catástrofe natural, do mal moral, que atinge o mundo pelo abuso da liberdade.
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