sábado, 11 de julho de 2015

Aula 7 - O Pecado Original (Resumo)

Crisma da Paróquia de Nossa Senhora da Guia


Lembre-se
O PECADO ORIGINAL


·   «A serpente disse, então, à mulher: “No dia em que dele comerdes, os vossos olhos se abrirão e sereis como deuses”.»



·  A essência do pecado é a rejeição de Deus e a recusa a aceitar o seu amor.



·   O mais grave não é cometer crimes, é não fazer o bem que poderia ter sido feito. É o pecado de omissão, que é nada mais que o não-amor.



·  Quando as mãos de Cristo foram pregadas na cruz, Ele pregou na cruz os nossos pecados.


«Onde abundou o pecado superabundou a graça de Deus».

Deus não quer que o ser humano sofra nem morra. A ideia original de Deus para o ser humano era o Paraíso: vida eterna e paz entre Deus, o ser humano e o seu ambiente, entre homem e mulher.


O pecado é mais do que um comportamento errôneo; é também uma fraqueza física Na sua natureza mais profunda, essa rejeição ou destruição de algo bom é a recusa do Bem por excelência, isto é, a recusa a Deus. O pecado, a sua mais profunda e terrível dimensão, é a separação de Deus e, com isso, a separação da fonte da Vida, daí que a morte seja também a consequência do pecado.


O pecado original, no qual todos os seres humanos nascem, é o estado de privação da santidade e da justiça originais. É um pecado contraído e não cometido; é uma condição de nascimento e não um ato pessoal. Ele transmite-se aos descendentes de Adão com a natureza humana. Esta transmissão permanece um mistério que não podemos compreender plenamente. Em consequência, a natureza humana, sem ser totalmente corrompida, fica ferida nas suas forças naturais, submetida à ignorância, ao sofrimento, ao poder da morte, e inclinada ao pecado. Tal inclinação é chamada concupiscência.



Deus só permite o mal para fazer surgir dele algo melhor. O mal no mundo é um mistério sombrio e doloroso. O próprio Crucificado perguntou ao Seu Pai: “Meu Deus, Meu Deus, porque me abandonaste?” Muito dele é incompreensível. Mas de algo temos a certeza: Deus é cem por cento bom. Ele nunca pôde ter sido o autor de algo mau. Deus criou o mundo bom, embora ainda não aperfeiçoado. Com violentas falhas e penosos processos, ele desenvolve-se até à definitiva perfeição. Pode distinguir-se aquilo a que a Igreja chama mal físico, como uma deficiência ingênita ou uma catástrofe natural, do mal moral, que atinge o mundo pelo abuso da liberdade.


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