sábado, 11 de julho de 2015

Aula 6 - O Pai e a Criação (Resumo)

Crisma da Paróquia de Nossa Senhora da Guia


Lembre-se
O PAI E A CRIAÇÃO

·  Deus viu tudo o que tinha feito: era tudo muito bom.



·  Não somos o produto casual e sem sentido da evolução. Cada um de nós é fruto de um pensamento de Deus. Cada um é desejado, cada um é amado, cada um é necessário.



· Pai Nosso que estais nos Céus, santificado seja o vosso Nome, venha a nós o vosso Reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do Mal. Amém.

«Quem dentre vós, sendo pai, dará uma pedra a seu filho, se este lhe pedir pão?»

Veneramos Deus, primeiramente, por ser Pai, porque Ele é o Criador e se encarrega das suas criaturas cheio de amor. Além disso, Jesus, o Filho de Deus, ensinou-nos a considerar o seus Pai como Nosso Pai. Diversas religiões pré-cristãs conheciam já o título divino de “Pai”, e sabia-se também que Ele era como uma Mãe; o pai e a mãe representam, na experiência humana, a origem e a autoridade, a proteção e o sustento. Jesus mostrou-nos como Deus é realmente Pai: “Quem me vê, vê o Pai”.


Deus é que, para lá do tempo e do espaço, tirou o mundo do nada e chamou todas as coisas à existência. Tudo quanto existe depende de Deus e tem, assim, durabilidade no Ser porque Deus quer que assim seja. A criação do mundo é, de certa forma, uma “obra comum” da Santíssima Trindade. O Pai é o Criador. O Filho é o sentido e o coração do mundo: “Por Ele e para Ele tudo foi criado”.


O mundo foi criado para a glória de Deus. Não há outro motivo para a Criação que não seja o amor. Nela se manifesta a majestade e a glória de Deus. Louvar a Deus não significa, porém, aplaudir o Criador. O seu humano não é um espectador da obra da Criação. Para ele, “louvar” Deus significa estar agradecido, juntamente com toda a Criação, pela própria existência.


A mentalidade contemporânea, talvez mais do que a do homem do passado, parece opor-se ao Deus de misericórdia e, além disso, tende a separar da vida e a tirar do coração humano a própria ideia da misericórdia. A palavra e o conceito de misericórdia parecem causar mal-estar ao homem, o qual, graças ao enorme desenvolvimento da ciência e da técnica, nunca antes verificado na história, se tornou senhor da terra. Tal domínio sobre a terra parece não deixar espaço para a misericórdia. A verdade revelada por Cristo a respeito de Deus «Pai das misericórdias», permite-nos «vê-lo» particularmente próximo do homem, sobretudo quando este sofre, quando é ameaçado no próprio coração da sua existência e da sua dignidade.


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